O clássico inglês
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O clássico inglês
Desde Liverpool, no ano passado, que ninguém arrisca o pescoço por um onze do FC Porto em Inglaterra. Na altura, como agora, a pressão dos pontos na Liga dos Campeões era pouco relevante; na altura, como agora, os portistas tinham um clássico em Portugal agendado para a jornada seguinte. Na altura, era o Benfica, agora é o Sporting. Coincidências que se cruzam novamente.
Dito isto, voltamos ao ponto de partida. Afinal, que onze apresentar em Londres? Jesualdo Ferreira não o anunciou ontem, claro, deixando margem folgada para a criatividade. Há Lucho, e valha-nos isso para atenuar as interrogações. Aliás, as certezas moldam-se à volta do internacional argentino: Fernando e Meireles são parceiros seguros de um meio-campo que pode mudar de configuração ou, pelo menos, pode ter mais gente. Tomás Costa é uma alternativa óbvia, porque Mariano continua a acumular fragilidades e Hulk, opção tentadora, seria sempre um golpe demasiado arrojado para o que tem sido tradição, e, não o descartando em definitivo, o treinador deverá preferir conservá-lo na manga. Que é como quem diz, no banco de suplentes. Em todo o caso, independentemente das escolhas, Jesualdo Ferreira terá de encontrar maneira de manter os laterais do Arsenal entretidos.
Aparentemente, a solução mais simples passaria por Tomás Costa. Ou seja, desta vez a ideia de um 4x4x2, ou coisa parecida, não choca tanto. Na verdade, até nem é bem um 4x4x2. Será mais um 4x3x3 original. Mas, ironicamente, o reforço do meio-campo, que tantas críticas recebeu noutras ocasiões, parece agora uma boa ideia.
Arrumada essa questão, sobra outra, do lado esquerdo da defesa. Apesar da irregularidade defensiva, Lino marcou pontos com as últimas exibições, e o facto de Fucile ter continuado fora da convocatória reforça esse voto de confiança, mesmo com Benítez à espreita. O argentino foi o escolhido para defrontar o Fenerbahçe, e, se há uma certeza em relação ao assunto, é a de que não há um dono do lugar. Jogar com as inseguranças do Arsenal, surpreendido em casa pelo Hull, poderá ser determinante, e só um FC Porto atrevido será capaz de potenciar essa vantagem. Se o fizer, ficará mais perto de entrar na história. Afinal, dez tentativas depois os portistas ainda procuram a primeira vitória em território inglês. Esse detalhe histórico, negro na parte estatística, servirá de estímulo acrescido. Outra vez. A vitória conseguida com o Fenerbahçe fornece um ingrediente básico: a tranquilidade. E respeito, porque, ontem, Wenger curvou-se para inúmeras vénias ao dragão. Arriscar uma vitória, num contexto tão favorável, é um luxo a considerar. Sem receios e sem a tentação de pensar em dois jogos de uma vez. O Sporting pode esperar.
Arsenal
FC Porto
Emirates Stadium
19h45
RTP1
Emirates stadium
Árbitro Herbert Fandel (Alemanha)
Assistentes Carsten Kadach e Mike Pickel
Treinador
Arsène wenger
1 Almunia GR
3 Sagna LD
5 Toure DC
10 Gallas DC
22 Clichy LE
15 Denilson MD
4 Fabregas MO
14 Walcott AD
8 Nasri AE
11 Van Persie AV
25 Adebayor AV
21 Fabianski GR
20 Djorou DC
18 Silvestre LE
19 Wllshere MD
27 Eboue AD
26 Bendtner AE
12 Carlos Vela AV
Treinador
Jesualdo ferreira
1 Helton GR
21 Sapunaru LD
14 Rolando DC
2 Bruno Alves DC
15 Lino LE
25 Fernando MD
16 Raul Meireles MO
8 Lucho MO
20 Tomás Costa AD
10 Rodríguez AE
9 Lisandro AV
33 Nuno GR
3 Pedro Emanuel DC
5 Benítez LE
6 Guarín MO
11 Mariano AD
23 Candeias AD
12 Hulk AV
Fonte-O Jogo
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